segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Atividades Extra Classe e Extra Escola



As Atividades Extra Classe e Extra Escola vêm a complementar o processo de ensino e aprendizagem no planejamento pré-determinado do professor, onde haverá um desenvolvimento maior dentro da sala de aula, quando retornar dessas atividades diferenciadas, aumentando as possibilidades de aprofundamento do aluno; que lhe daria uma maior reflexão, e iria averiguar com mais atenção os conteúdos selecionados para todo o ano letivo.

De modo, que estas atividades têm que já está previstas antecipadamente dentro do planejamento da instituição escolar, já quê, elas são fundamentais para os alunos adquirirem bons hábitos, principalmente através das atividades extra escola, como; visitas em museus e exposições, teatros, etc, e sendo assim; o aluno em seu momento social, seja como estudante ou não, venha por sua vontade pessoal manter este costume que só lhe veria a acrescentar em sua vida.


Além que, essas atividades contribuem para um bom ambiente e familiar que envolve alunos, professores e até os próprios pais dos alunos nos passeios, facilitando a constante monitoração do progresso do aluno.

Recursos qu epodem ser utilizados pelo professor:

· Museu
· Salas de Exposições
· Parque de Exposições
· Igrejas
· Praças e Coretos
· Prefeitura
· Câmera de Vereadores
· Clubes Recreativos
· Feiras Livre
· Feiras de Artesanatos
· Cemitérios

Filmes e Músicas no processo ensino-aprendizagem


Entre as mais diversas linguagens utilizadas no processo ensino-aprendizagem, podemos destacar também a reprodução de filmes e músicas na sala de aula para colaborar com o aprendizado dos alunos, facilitando a assimilação dos conteúdos.
Particularmente no ensino da disciplina História, o trabalho pedagógico vem sempre explorando esses recursos durante todas as etapas do aprendizado. Desde o início, na alfabetização até a formação acadêmica, a indicação e/ou a utilização de produções cinematográficas e musicais é sempre uma ferramenta importante na condução de um trabalho docente. Em alguns casos, esses recursos são utilizados também como elemento disciplinador, pois conseguem atrair melhor a atenção de alguns alunos, melhorando portanto uma participação efetiva desses alunos, durante as aulas. Obviamente que, o profissional docente deve atentar para que esses recursos sejam apenas ferramentas auxiliares nas usas metodologias e não o elemento principal no seu trabalho no ambiente escolar.
Vejamos especificamente as principais virtudes desses recursos no processo ensino-aprendizagem:

Filmes : Utilizando sempre roteiros que enfatizem um tema relacionado com os conteúdos que estejam sendo estudados, um filme pode proporcionar observações que forneçam elementos interessantes, através de imagens, textos (escritos ou falados), hábitos e comportamentos dos personagens, além das características naturais dos locais utilizados como cenários.

Portanto, a filmografia é sem dúvida um recurso de grande utilidade para os docentes e discentes da disciplina História, em todos os níveis do aprendizado.

A CONQUISTA DO PARAISO - O contexto histórico central é a expansão ultramarina liderada por Portugal e Espanha entre os séculos XV e XVI, constituindo-se em um dos principais acontecimentos na passagem da Idade Média para Idade Moderna.


CARLOTA JOAQUINA - Esse filme retrata a transferência da família real portuguesa para o Brasil em 1808 e a crise do sistema colonial, motivado pela abertura dos portos brasileiros para outras nações.

Músicas : Elemento com características específicas nas mais variadas regiões e culturas pelo mundo afora, vem se tornando uma das ferramentas mais utilizadas em várias disciplinas nos diversos níveis do aprendizado. A linguagem pedagógica proporcionada através da música permite aos docentes e discentes, além do simples prazer de ouvir, a oportunidade de fazer uma interpretação mais técnica, pois, ao fazer um comparativo com os temas pedagógicos estudados nesse momento, os alunos exercitam mais o seu poder de concentração, otimizando a sua capacidade de assimilação dos conteúdos.


Músicas de Chico Buarque, Geraldo Vandré, Gilberto Gil, etc...

Iconografias


A iconografia é traduzida como a escrita da imagem, possibilita ao aluno sair do tradicional decoreba, e mergulhar em outros universos, e também estimula o professor na renovação de sua metodologia de aprendizagem, fazendo do aluno um ser ativo e participativo, sendo construtor de seu próprio conhecimento, desmistificando as aulas de história, que sempre foram vistas como chatas e entediantes. Portanto a iconografia é um mecanismo que auxilia o professor didaticamente, privilegiando o desenvolvimento do raciocínio, pois traz descontração, humor, ironia, sátira e principalmente a crítica, e ainda ajuda na memorização dos conteúdos, pois as imagens também são formas de representação do mundo que constituem o imaginário.
A iconografia engloba a pintura, desenho, gravuras, fotografias etc. Sendo todos esses materiais, recursos didáticos e fonte histórica, rica em informações, que precisam ser interpretada.

O uso das charges e tirinhas tem grande impacto visual e é um grande meio de comunicação pelo qual o aluno interage com a história como algo próximo dele e também contribuem para a leitura de textos visuais e requer a interpretação e compreensão por parte dos alunos, que passam a entender as imagens dando-lhes sentidos e facilitando a sua proximidade com o dia-dia.

As charges e tirinhas podem ser utilizadas desde o fundamental até o ensino superior
As tirinhas são uma referência a problemas atuais com criatividade, ajudando aos alunos a entenderem temas difíceis. As tirinhas trazem as histórias em quadrinhos com temas que falam de questões sociais, como a discriminação racial por exemplo.
Estes recursos aproximam os alunos da história fazendo-o participante, bem como é um veículo pelo qual o professor pode dar uma nova roupagem às suas aulas, enriquecendo e contextualizando seus conteúdos e trazendo reflexão sobre acontecimentos do cotidiano.

Sites Referênciais:

Cafehistoria.ning.com/.../historia-do-brasil-o-fim-do-
WWW.educador.brasilescola.com/...ensino/historia-charges. htm.
WWW.artigonal.com/.../o-da-iconografia-nas-aulas-de-historia-763264html.

Livros Didáticos e Paradidáticos


Sabemos que o ensino de História vem passando por transformações significativas desde a década de 80 (BITENCOURT, 2004), passando de um ensino de História baseado na cronologia para outro referenciado em temas e conceitos.

Atualmente, professores de História têm afirmado a existência de uma dificuldade de seus alunos, em especial os da rede pública, para compreenderem o conteúdo da disciplina. Será esta uma dificuldade dos alunos, em sua aprendizagem, dos professores, no ensino dessa disciplina, ou um momento crítico da tarefa de ensinar e aprender o conhecimento histórico escolar?

Frente aos avanços tecnológicos, faz-se necessário ao docente ampliar os horizontes do conhecimento através dos novos meios que a sociedade apresenta e que exige cada vez mais, pessoas com senso crítico para enfrentar as novas formas de linguagens impostas pela mesma.
A explicação da tecnologia na educação não se pode fazer isoladamente deve-se inserir ai os livros didáticos e paradidáticos. Tecnologia é uma ferramenta para fazer com que os objetivos sejam alcançados com mais qualidade e inovação. Entretanto, deve-se proporcionar aos professores: equipamentos para que os mesmos fiquem em sintonia com a globalização e realizar capacitação na área tecnológica.

Os professores de história buscam usar livros didáticos e paradidáticos para poder facilitar o saber para o aluno, transmitindo os conteúdos de forma inovadora, tornando a aula e a matéria atraente. O retroprojetor, os filmes, os computadores, micro-sistem e datashow são recursos tecnológicos, que fazem com que as aulas se tornem descontraídos, atualizadas, envolventes e informativas. Até mesmo o celular se fosse usado adequadamente, poderia ser um recurso para o processo de aprendizagem, dos alunos, pois estes poderiam gravar as aulas e tirar suas dúvidas posteriormente, através dos torpedos.



Combater a falação cansativa e monótona na aula, é um dos objetivos dos professores que utilizam tais recursos.

Na busca de novos caminhos, os professores de História devem inserir os livros como fonte documental para o ensino da disciplina. A leitura é um instrumento didático-pedagógico privilegiado para o ensino de História. O objetivo é despertar no aluno o senso crítico para que ele não seja levado apenas pelos recursos tecnológicos, sobretudo trabalhar o conhecimento, unindo teoria e prática.

O foco desse blog é privilegiar o uso das linguagens alternativas na sala de aula e no ensino de história; inserir livros didáticos e paradidáticos nas aulas de historia só tem a acrescentar na formação dos alunos, pois os livros mais desenvolvem uma linguagem alternativa, um repertório de palavras cada vez mais diverso e culto, é imprescindível que livros didáticos e paradidáticos sejam bem formulados e de acordo com a realidade de cada região.

Com a proposição da construção de livros didáticos participativos e a prática do ensino de História a partir do estudo da realidade de cada região buscamos investigar e discutir as características dos materiais didáticos participativos produzidos no processo de ensino-aprendizagem possibilitam transformações na realidade social da comunidade.

O livro didático (LD) não pode ser compreendido isoladamente, fora do contexto escolar e social. É um produto cultural - com suas especificidades, é claro - e, portanto, conformado segundo a lógica da escola e da sociedade onde está inserido. Numa sociedade de classes, capitalista, como a brasileira, o LD não poderia fugir à lógica que rege esta sociedade, em que as classes dominantes procuram, não só garantir e ampliar a acumulação de capital (e o LD deve ser visto como atividade econômica que possibilita isso), como também veicular as visões que lhes interessam e neutralizar possíveis oposições.

Já foi salientado à exaustão, por exemplo, como os livros didáticos de História procuraram e procuram ainda construir uma memória oficial, onde têm vez os "grandes homens" das classes dominantes, o nacionalismo, e onde os conflitos sociais são omitidos ou atenuados.
O livro didático de História tem cumprido a função de veicular a ideologia das classes dominantes e possibilitar a reprodução da ordem burguesa. Muitos deles veiculam um conteúdo “factual”, fragmentado, em que inexiste a idéia de processo, estrutura e temporalidades que não sejam a curta, episódica. Neste sentido, podem ser vistos como um instrumento de degradação do ensino de História (não vilão). Porém, o professor, se tiver uma formação teórica e política sólida, poderão trabalhar as limitações do LD. Se tiver clareza do que quer, e condições de trabalho e salariais, poderá, por exemplo, explorar com os alunos uma comparação entre vários LD, de modo a levá-los a produzirem um conhecimento comparado e a perceberem, através das diferentes interpretações sobre um determinado fato histórico, que a verdade histórica é relativa, provisória, e está sempre em construção e que não há verdades absolutas em História. Em outras palavras, o professor e os alunos, em vez de serem guiados e usados pelos LD, poderão, num processo de construção coletiva do conhecimento, usar tais livros, transformando-se, assim, em sujeitos da História (dimensão política que deve ser desenvolvida no ensino da História) e sujeitos do conhecimento (dimensão epistemológica).

Deixamos aqui para o deleite aos interessados no assunto, Educação/História algumas indicações de livros didáticos e paradidáticos.

PARADIDÁTICOS

· ÁFRICA-CONTADOR DE HISTÓRIA DE BOLSO.
· O NEGRO EM VERSOS
· A MBIRA DA BEIRA DO RIO ZAMBEZE
· ATLAS AFRO - BRASILEIRO - CULTURA POPULAR
· BIA NA ÁFRICA
· UMA HISTÓRIA DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA
· A FELICIDADE NÃO TEM COR



DIDÁTICOS

· HISTÓRIA-SOCIEDADE E CIDADANIA - 6ª SÉRIE
· HISTÓRIA EM DOCUMENTOS - IMAGENS E TEXTOS
· HISTÓRIA - PROJETO ARARIBÁ
· HISTÓRIA –DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO.
· HISTÓRIA-SOCIEDADE E CIDADANIA-6ª SÉRIE
· HISTÓRIA EM DOCUMENTOS-IMAGENS E TEXTOS
· HISTÓRIA - PROJETO ARARIBÁ
· HISTÓRIA –DAS CAVERNAS AO TERCEIRO MILÊNIO.